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O extermínio do povo palestino

Este argumento não pode prescindir de uma premissa que envolve a ONU e suas sucessivas atitudes junto aos Estados membros quando da fictícia criação do Estado de Israel em 14 de maio de 1948 sob a pressão do movimento sionista, surgido em defesa da ideia de estabelecer um Estado judaico na Palestina.


EURODIDATTICA

por Juzu Asaph
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Atualizado em .

Criação de Israel

O diplomata brasileiro Oswaldo Aranha foi considerado fundamental para a decisão da ONU na criação do Estado de Israel em 1948.

A proposta da ONU, sob a sugestão do Presidente Oswaldo, foi de dividir o território da Palestina em duas nações: Israel e Palestina.

No centro de Jerusalém, ao lado de um cemitério muçulmano, uma praça leva o nome do brasileiro Oswaldo Aranha (1894-1960). Ele é homenageado por israelenses porque presidiu, em 1947, uma sessão especial da Assembleia-Geral da ONU e apoiou a partição da Palestina britânica, evento que levou à criação do Estado de Israel, em 1948. A resolução também previa um Estado árabe, ainda hoje inexistente.

A fundação do Estado de Israel levou a inúmeros conflitos entre israelenses, palestinos e outros povos árabes.

Deve-se afirmar que os palestinos viveram desde então em um regime de apartheid, pois foram sempre tratados como cidadãos de segunda categoria. Eles não possuem um Estado nacional nem um território estabelecido.


A criação do Estado de Israel passa diretamente pelo sionismo, um movimento nacionalista judeu que se consolidou na década de 1890. O sionismo surgiu em 1896, depois da publicação de um livro por um jornalista judeu húngaro chamado Theodor Herzl.

O livro, chamado “O Estado Judeu”, sugeria a criação de um Estado Nacional para abrigar os judeus da Europa. Esse movimento é considerado um movimento nacionalista que se afirmou como uma resposta judaica ao crescimento do antissemitismo que afetava judeus de todas as partes da Europa, sobretudo na Europa Central e Oriental.

Acontece que o local escolhido, habitado pelos judeus na Antiguidade, tinha sido sucessivamente abandonado por eles na Diáspora em consequência da perseguição que sofriam dos romanos.


Theodor Herzl

Theodor Herzl foi o fundador do sionismo político.

A grande questão é que a região era habitada pelos árabes palestinos havia séculos e séculos.

Os sionistas receberam uma promessa do Reino Unido (que colonizou a região depois da Primeira Guerra Mundial) de criar ali um Estado judaico, e ao longo das décadas de 1910, 1920 e 1930, a população judaica na Palestina foi crescendo gradativamente.

Os palestinos começaram a se opor à presença judaica na Palestina, defendendo o seu direito a possuir aquela terra de maneira autônoma. Foi nesse cenário que a violência entre judeus e árabes ganhou força.

Os judeus formaram grupos paramilitares (como o Haganá e a Gangue Stern) atuando por meio de ataques terroristas contra os Palestinos nativos. Os árabes, por sua vez, formaram também forças militares para lutar contra o domínio britânico na Palestina e encerrar a migração judaica para a região. Com o tempo, a presença judaica aumentou, até que o fluxo de judeus para a Palestina ganhou enormes proporções durante a Segunda Guerra Mundial.

Conclusão, a terra dos palestinos foi vendida aos judeus pelos colonizadores.

A questão mais intrigante é que descobrimos quanto a ONU não adotou uma medida séria e justa quando da artificial criação de um Estado (Israel) do nada, numa área do colonialismo britânico, sem definir as fronteiras dos dois países (não Estados, porque o Estado Palestino nunca foi reconhecido oficialmente) "a partir da Resolução 181" que designou 53,5% do território para Israel e 45,4% das terras para os palestinos. Os judeus ficariam com a maior parte do território, mesmo tendo apenas 30% da população (importada).

A cidade de Jerusalém ficaria sob o controle internacional. Os judeus sionistas aceitaram a proposta, mas os árabes palestinos não. Contudo, em 14 de maio de 1948 foi proclamada a fundação de Israel. O ato também deu início a um grande conflito entre israelenses e palestinos.

A criação do Estado de Israel foi acompanhada de uma resposta dos países árabes vizinhos à Palestina que não concordavam com a criação de um Estado judaico em uma terra que previamente era habitada pelos árabes palestinos. De 1948 em diante uma série de conflitos aconteceram na região como fruto dessa disputa pelo território entre judeus e árabes.

O primeiro conflito foi a Primeira Guerra Árabe-Israelense, de 1948, em que diferentes nações árabes se uniram contra o recém-fundado Estado de Israel. Esse conflito teve duração de 1948 a 1949, se encerrando com a vitória israelense e a ampliação de seu território. Além disso, esse conflito ficou conhecido como “nakba”.

Esse termo do árabe é traduzido como “catástrofe”, resumindo bem o que foi o conflito para os palestinos. As conquistas israelenses na guerra de 1948 fizeram com que cerca de 700 mil palestinos fugissem de suas terras. A ONU estima, atualmente, que o número de palestinos descendentes da “nakba” estejam em cerca de 5 milhões de pessoas. Até hoje o Estado de Israel não permite o retorno dessas pessoas.

Desde o tempo desse conflito, travado entre 1948 e 1949, outras guerras entre israelenses e palestinos foram travadas: Crise de Suez; Guerra dos Seis Dias; Guerra de Yom Kippur; Primeira Intifada; Segunda Intifada.

A luta do povo palestino é pelo reconhecimento internacional da Palestina enquanto nação e pela delimitação do seu território.

A maioria dos observadores internacionais aponta que os palestinos são mantidos em um regime de apartheid por Israel. As condições de vida impostas aos palestinos na Faixa de Gaza são cada vez piores, e bombardeios israelenses na região são comuns. Isto além da dificuldade de acesso ao básico na região, como alimentos, remédios, energia elétrica e água potável.

No caso da Cisjordânia, debate-se a progressiva ocupação do território por israelenses (progressiva colonização). Nas últimas décadas, o território palestino tem sido ocupado por assentamentos israelenses que forçam a migração da população palestina, tornando-a alvo das violências cometidas por forças militares israelenses.

Existem denúncias de pogroms contra palestinos, e muitos relatórios internacionais apontam que eles são tratados como cidadãos de “segunda categoria”, sendo abertamente discriminados. Depois de sete décadas, não há no horizonte uma previsão para o término desse conflito.

De fato, Israel recebe ajudas externas dos países ocidentais, especialmente dos Eua, para armamentos e deve-se considerar que o cenário que se apresenta aos olhos dos observadores é de uma lenta e progressiva limpeza étnica que pode ser atribuída ao voluntário desinteresse dos países ocidentais para a resolução do assunto.

O objetivo desse genocídio não é acabar com o Hamas, movimento islâmico que governa a Faixa de Gaza, mas tomar posse das terras palestinas e das suas riquezas para tornarem-se propriedade privada de grandes empresas capitalistas israelenses e estadunidenses.

Como já citado, os judeus atuaram desde o início por meio de ataques terroristas como o Haganá e a Gangue Stern.

Isto tem influencia histórica sobre os acontecimentos a partir do dia 11 de setembro de 2001.

O que árabes e islâmicos (sunitas e xiitas) aprenderam bem é que para contrastar um grupo ou estado terrorista, somente o terrorismo poderá enfrenta-los.

Foi assim que no dia 11 de setembro de 2001 os americanos do norte conheceram Al-Qaeda, uma organização fundamentalista que surgiu na década de 1980 como força na defesa do islamismo e dos muçulmanos contra seus inimigos, atuando inicialmente na defesa do Afeganistão contra a invasão do país pelos soviéticos. Os seus fundadores foram dois sunitas: Abdullah Azzam e Osama bin Laden, da mesma corrente islâmica dos Palestinos.

O grupo terrorista sequestrou quatro aviões comerciais americanos. Dois destes aviões foram lançados, num gesto suicida dos pilotos, nas torres gêmeas do complexo de prédios do World Trade Center, provocando a morte de, aproximadamente, três mil pessoas. Um terceiro avião atingiu parte do Pentágono, em Washington, e outro, que tinha como alvo a Casa Branca, caiu na Pensilvânia após os próprios passageiros lutarem contra os terroristas dentro da aeronave.

O recado estava dado. Somente os mentalmente cegos ou todos aqueles que não quer ver teriam dificuldades em admitir que uma questão internacional mal ou não resolvida estivesse por trás desta brutal ação suicida.

A ONU, cúmplice originária do desastre, se apressou em adotar algumas resoluções (1368, 1373, 1378 e 1386) entre 12 de setembro e 20 de dezembro de 2001 a fim de condenar os ataques e justificar as reações da vítima, reafirmando os princípios constantes na Carta das Nações Unidas.

George W. Bush filho, declarou a chamada “guerra ao terror”, exigindo que o Talibã (movimento fundamentalista islâmico afegão e supostamente aliado da Al-Qaeda) entregasse Osama bin Laden aos EUA. Diante da recusa pelo movimento, foi declarada guerra contra o Afeganistão, com a invasão do território em outubro de 2001, a fim de derrubar o regime do Talibã e a rede terrorista Al-Qaeda.

Assim foi justificada “a legitima defesa” dos países ocidentais sem investigar as causas das ações. O mundo ficou horrorizado e nunca foi evidenciado o fato que o mundo árabe, islâmico e muçulmano, de fato era ele que estava se defendendo chamando sobre si a atenção do planeta.

A esta altura é licito se perguntar se Al-Qaeda, liderada por Ayman al-Zawahiri, possa ser realmente considerada uma organização terrorista ou uma organização que luta para os direitos de populações árabes, islâmicas ou muçulmanas, que não tem como se defender em relação a poderes políticos e militares de Estados ou de grupo de Estados em nível internacional.

Como deveria ser definido então, numa acepção mais atual,“o direito de se defender?”.


Letter to America


Baixe aqui a integra da carta traduzida para o português.

Letter to America

Osama bin Laden e sua carta para a América


Um ano depois dos ataques orquestrados pela Al-Qaeda em 2001 foi divulgado um texto de autoria de Osama bin Laden, citando seus motivos para os ataques de 11 de setembro. Na carta bin Laden lamenta a criação de Israel como um dos maiores crimes já cometidos, sendo claro que não há necessidade de explicar e provar o grau de apoio norte-americano a Israel, remarcando também que todas as pessoas que sujaram suas maõs na contribuição para este crime deverão pagar o seu preço, e pagar caro por isso.

A carta foi publicada em 2002 pelo jornal The Guardian, que a mantive no site por 20 anos. Todavia, após 07 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, o documento resusscitou o interesse dos usúarios do TikTok que começaram uma ampla discussão sobre os assuntos levantados por bin Laden, atè que The Guardian achou oportuno retirá-la do site, devido ao constante aumento de compartilhamentos.

A carta "Letter to America" é uma tradução em inglês do árabe e em trechos sobre a Palestina comenta que , “Causam-nos risos e lágrimas ver que vocês ainda não se cansaram de repetir as suas mentiras fabricadas de que os judeus têm um direito histórico à Palestina, tal como lhes foi prometido na Torá. O povo da Palestina é árabe puro e semita original. São os muçulmanos que são os herdeiros de Moisés (que a paz esteja com ele) e os herdeiros da verdadeira Torá que não foi alterada”.

bin Laden cita a luta contra o imperialismo e a hegemonia do Ocidente e diz que “O povo norte-americano é quem paga os impostos que financiam os aviões que nos bombardeiam no Afeganistão, os tanques que atacam e destroem as nossas casas na Palestina, os exércitos que ocupam as nossas terras no Golfo Pérsico e as frotas que garantem o bloqueio do Iraque”. Em um trecho da carta, lê-se: “O sangue derramado na Palestina deve ser igualmente vingado. Vocês devem saber que os palestinos não choram sozinhos; suas mulheres não ficam viúvas sozinhas; seus filhos não ficam órfãos sozinhos”.

No dia 07 de outubro de 2023, o Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) iniciou uma ofensiva inédita contra Israel, pegando de surpresa a sociedade israelense que foi atacada por diversas frentes: ar, mar e terra.

Até o momento, devido á contraofensiva israelense, se somam mais de 42.000 mortos, a maioria civis, cuja 1.200 israelenses e o resto das vitimas mulheres e crianças, habitantes da Faixa de Gaza.

O ataque entra nas considerações expostas nas premissas deste artigo: o comportamento dos judeus frente aos palestinos desde a criação do Estado de Israel e até antes, quando da colonização britânica da região.

A facção islâmica sunita armada que realizou o ataque é o Hamas.

Contudo, o Hamas é também um Partido Político que governa a Faixa de Gaza, legalmente eleito em 2006, último ano em que naquela área se realizaram eleições.

Mas, o Hamas provavelmente não existiria hoje se não fosse pelo Estado judeu. Foram os israelenses, no fim dos anos 1970, que ajudaram a transformar um punhado de islamistas palestinos marginalizados em um dos mais famosos grupos armados do mundo.

O general de brigada Yitzhak Segev, governador militar de Gaza no início dos anos 1980, portanto ex-funcionário do governo de Israel confirmou a um jornalista do New York Times que seu governo havia ajudado a financiar o movimento islamista palestino, para que ele servisse de “contrapeso” à esquerda secular da Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e do partido Fatah, liderado por Yasser Arafat (referindo-se ao Hamas como “cria de Israel”).

“O governo israelense me deu uma verba a ser repassada para as mesquitas”, confessou o general de brigada, então na reserva.

“Infelizmente, o Hamas é uma criação israelense”, afirmou Avner Cohen, ex-responsável de assuntos religiosos do governo de Israel, em entrevista ao Wall Street Journal, em 2009.

Cohen trabalhou em Gaza durante mais de duas décadas e, em meados dos anos 1980, chegou a escrever um relatório para seus superiores no qual alertava contra a política israelense de “dividir e conquistar” os Territórios Ocupados, que consistia em apoiar os islamistas palestinos contra a esquerda secular. “Sugiro concentrar nossos esforços na busca por uma maneira de abater esse monstro antes que a realidade exploda no nosso rosto”, escreveu.

Mas não lhe deram ouvidos. Primeiro, os israelenses ajudaram a fortalecer o braço armado do ativismo islâmico palestino, o Hamas, além de seu precursor, a Irmandade Muçulmana; mais tarde, Israel mudou de ideia e passou a tentar eliminar o Hamas através de bombardeios, cercos e do isolamento.

Só na última década, Israel foi à guerra contra o Hamas três vezes – em 2009, 2012 e 2014 – deixando um rastro de cerca de 2.500 civis palestinos mortos em Gaza. Por sua vez, o Hamas matou mais civis israelenses do que qualquer grupo secular palestino. O tiro saiu pela culatra, e o custo disso é em vidas humanas.

“Quando olho para trás e penso naquela sequência de acontecimentos, acho que cometemos um erro”, disse David Hacham, especialista em assuntos árabes para o exército israelense em Gaza nos anos 1980. “Mas, na época, ninguém pensava no que poderia acontecer”, completou.


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Curdos: Um povo sem terra!

A soberania, a que Jean Bodin (1593, apud BETTATI, 1996, p. 44) chama de summa potestas (poder absoluto), possui dimensão tanto no plano interno como externo. Dessa forma, o Estado, em seu território, possui domínio e poder sobre tudo que aí se encontra (bens e pessoas), ao mesmo tempo em que não se subordina no âmbito de suas relações externas, a nenhum outro Estado. Conforme BETTATI (1996, p. 44), as prerrogativas do Estado soberano constituem, em termos de direito, a “manifestação mais completa da independência de cada Estado que se organiza ele próprio – à sua vontade – sem ingerência exterior”.


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por Juzu Asaph
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Porém, há que se admitir que a soberania do Estado em sua forma absoluta é apenas um ideal, haja vista a atual e real necessidade desses Estados de se relacionarem, especialmente no setor econômico e, mais recentemente, no que atina ao combate de crimes transfronteiriços.

Assim sendo, a comunidade internacional tem seu funcionamento pautado na interdependência entre os Estados, eis que, isoladamente, nenhum Estado pode se desenvolver e tampouco encontrar soluções apropriadas para problemas de ordem global que lhes afete.

Já um grupo étnico, povo ou etnia é uma categoria de pessoas que se identificam mutuamente, geralmente com base em uma genealogia ou ancestralidade comum presumida ou em semelhanças de língua, história, sociedade, cultura ou nação em comum.

Na prática, as categorias étnicas são uma "forma de organização social", termo que Barth entende como a situação na qual "os atores utilizam as identidades étnicas para categorizar a si próprios e a outros, no propósito de uma interação" (Barth 1976a:15). A auto-inclusão e a inclusão por parte dos outros são os elementos fundamentais. A etnicidade não pode depender de uma única definição geral.

O princípio de autodeterminação nasceu como um conceito histórico e político antes de se transformar em um conceito de relevância jurídica. Foi utilizado no século XIX como fundamento para criação de novos Estados, como o caso da Itália e da Alemanha. Foi também usado no final da Primeira Guerra Mundial para justificar a desintegração de Impérios tais como o Austro-húngaro e o Russo.

Vários tratados internacionais, entre os quais a Carta das Nações Unidas, consagram esse princípio, reiterando em inúmeras ocasiões a relevância do mesmo enquanto princípio basilar do direito internacional. A consagração de tal princípio foi realizada, mormente durante o período da descolonização. No entanto, também fora do contexto da descolonização houve algumas aplicações práticas desse princípio, se bem que com algumas restrições.

O problema maior que pode surgir da aplicação prática no mundo de hoje é sua colisão com outro princípio basilar do direito internacional, a saber, o da integridade territorial.

Todas estas considerações e teorias, que tentam ordenar cuidadosamente a questão das etnias, se confrontam enfim com a questão dos territórios, as fronteiras, os Estados e, sobretudo o princípio da soberania.

Olhamos o mapa do nosso planeta com espirito crítico e constatamos a realidade étnica também do ponto de vista das colonizações.

Revela-se, então um cenário muito complexo para que as etnias e as soberanias dos Estados resolvam os conflitos em presença de múltiplas etnias numa única soberania.

A começar pelo Brasil, a convivência dos grupos étnicos nativos (indígenas) representa ainda hoje uma questão de atualidade, assim como a composição de intolerâncias raciais com descendentes de africanos que foram retirados a força do seu habitat natural para ser mão de obra braçal dos colonizadores da América do Sul, e mesmo diga-se para a América do Norte. Muitas etnias e antigas civilizações foram exterminadas em nome de uma soberania aleia a estes grupos.

Ao olhar para o Leste percebemos quantas questões não se resolvem e sempre poderão ser objeto de conflitos que podem se espalhar pelo mundo.

Os curdos constituem uma representação vivente de uma população apátrida, que não possui um território próprio. Falantes de várias línguas, principalmente árabe, curdo, turco e persa, eles são compostos por diferentes grupos étnicos e religiosos, mas se identificam como iguais mais pela região onde vivem do que pela origem cultural, estando envolvidos em uma série de questões políticas, militares e sociais no Oriente Médio.

Território habitat dos Curdos

Estima-se que cerca de 30 milhões de pessoas da etnia se dividam em quatro países: Turquia, Síria, Irã e Iraque. Desde a fragmentação do Império Turco-Otomano, no pós-Primeira Guerra Mundial (1914-1918), eles reivindicam que a área que ocupam nessas regiões se torne um Estado chamado Curdistão. Embora a área já seja historicamente conhecida por esse nome, não há uma unidade territorial ou um governo único autônomo.

O Curdistão nunca foi aceito pelos países que teriam que ceder territórios para sua criação. A concessão de terras dessas nações é um dos principais fatores que dificulta que os curdos tenham seu próprio país. Além disso, a autonomia curda não é vista com bons olhos por países do Oriente Médio, pois os governos temem que a consolidação do Curdistão como um país possa desencadear uma série de movimentos separatistas na região.


Bandeira do Kurdistão

Atualmente, o povo curdo se coloca enquanto uma nação que luta pelo reconhecimento de sua história, cultura e identidade, orientado por um socialismo democrático que abarque a diversidade étnico-religiosa e a construção da soberania nacional.

Segundo Luis Felipe Valle, professor de Geografia do Curso Pré-Vestibular da Oficina do Estudante de Campinas (SP), embora considerem que a luta armada seja necessária como forma de resistência e sobrevivência, os curdos não vislumbram a manutenção de um Estado Nacional militarizado, mas de uma democracia popular.

“Mas isso ainda está muito longe de ser alcançado por conta das motivações imperialistas especialmente da Turquia e do Iraque, que sequer consideram abrir mão de territórios ricos em petróleo e terras férteis para satisfazer as reivindicações do povo curdo”, explica o professor.

Entre as décadas de 1960 e 1980, os ataques do governo do Iraque aos povos curdos foram frequentes, principalmente pelo interesse econômico em regiões ricas em petróleo, como em Kirkuk. Só entre 1975 e 1978, mais de 200 mil pessoas curdas tiveram que fugir de zonas de guerra no Iraque e, em 1988, a operação iraquiana “Pilhagem de Guerra” levou à destruição de mais de duas mil aldeias curdas e a morte de cem mil pessoas sob as ordens de Saddam Hussein.

A ascensão do Estado Islâmico, que busca a criação de um país fundamentalista no Oriente Médio, fez com que o grupo tentasse ocupar áreas onde está informalmente localizado o Curdistão, colocando terroristas em combate direto com as tropas curdas. Israel Mielli de Castro, professor de Geografia do Colégio Anglo Chácara Santo Antônio, explica que uma dessas áreas foi o chamado Levante, parte norte do território Sírio ocupada pelos curdos. A região foi invadida pelo Estado Islâmico em 2014, durante a Guerra Civil da Síria. Diante desse cenário, os curdos organizaram uma força de resistência e foram fundamentais para evitar o avanço do grupo terrorista e recuperar territórios.

Ao longo do conflito, eles acabaram recebendo apoio militar de países ocidentais, com destaque para os Estados Unidos e, assim, também conseguiram se estabelecer no norte da Síria e aumentar a oposição contra Bashar al-Assad, apoiado pelos russos, que ainda estão presentes militarmente na região.

Ao longo dos últimos dois séculos, a Turquia tem um histórico de um intenso nacionalismo – o que resulta, inclusive, em movimentos repressivos a alguns grupos étnicos, como os armênios. “Com os curdos não foi diferente. Enquanto se realocavam dentro da Turquia, foram proibidos de utilizar um idioma próprio. Diante disso, os curdos organizaram movimentos armados de resistência e passaram a lutar pela formação de seu país”, explica Castro, professor do Anglo.

Em 1970, os curdos criaram, na Turquia, o Partido dos Trabalhadores Curdos (PPK), que realizou ações armadas contra o governo da região e é tido como um grupo terrorista pelos turcos. Entre 1984 e 1999, as forças militares da Turquia entraram em conflito com o PPK, forçando a evacuação de 400 mil curdos de milhares de vilas onde viviam.

Em 2016, o presidente Recep Tayyip Erdogan chegou a acusar militantes curdos de tentarem realizar um golpe de estado contra seu governo. Entretanto, a oposição turca afirma que a declaração era apenas uma mentira de Erdogan para justificar a perseguição ao povo curdo.

Atualmente, ainda sob o regime autoritário militarizado de Erdogan, as tropas turcas combatem os movimentos curdos que lutam pelo reconhecimento de seu povo e cultura, bem como a permanência nos territórios que ocupam. A recente retirada das tropas norte-americanas dos territórios curdos, levou a Turquia a realizar novas ofensivas contra o grupo.


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O Filho de Tibério

Segundo o Evangelho João disse: “Conhecerás a verdade, e a verdade te libertarás.”

Irei apresentar aqui Judas Tomás, filho gêmeo de Tibério, quando esse ainda não era imperador de Roma, situação acobertada historicamente com a figura de Tibério Júlio Abdes Pantera (22 a.C.- 40 d.C.), arqueiro do Exército romano, nascido em Sidon (atual Líbano), enterrado em Bingerbrück, atual Alemanha, e Mariamne, esposa de Herodes, Rei da Judéia. Era, segundo o atual calendário, o ano 23 a.C. Meses antes, Tibério teve um caso com Mariamne e a deixou grávida dele e de Jeoshua.


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Túmulo de Tiberius Iulius Abdes Pantera

Túmulo de Tiberius Iulius Abdes Pantera

A mãe de Mariamne foi Ana de Bar Kochba, o messia guerreiro que desafiou o Império Romano, filha mais nova da casa de Zadoque. São poucas as informações escritas disponíveis sobre essa figura quase lendária. Seu nome original era Simão Bar Kosiva. Mas, o nome de Simão afasta todas as dúvidas biblicas que ele possa ter sido o filho. Todavia, temos conhecimento que ele pertencia à seita dos zelotes.

Já viuva e não tendo filhos, Ana engravidou de uma menina na “Noite das Mulheres”, uma festividade instituída para lembrar aos israelitas as peregrinações no deserto seguindo Moisés. Esta festividade, porém não tinha, de fato, nada a ver com as peregrinações sendo que a mesma já era celebrada ab antico pelas fêmeas de Jebus (Jerusalém) no Santuário do terebinto de Moré (ou Moria e também Mor-lah ou Mor-Jah, o local do Santuário do terebinto de Moré) e na “Noite das Mulheres” (os rituais eram para honrar a Deusa Mãe Anat) todas as solteiras vestiam sua melhor roupa, sendo que as casadas vestiam sua roupa de núpcias e enrolavam na cabeça uma faixa purpúrea cheia de pérolas.

Anat Deusa da Fertilidade

Esta faixa purpúrea, bordada com fios de ouro e escarlata, segurava uma face de lua prateada que se dobrava em volta de uma “estrela com seis pontas” representando a “pirâmide áurea de Anat” entrelaçada como “triangulo escarlata” que aludia a Kteis da Deusa; aos dois lados da (presumida) estrela eram bordados pequenos gálios de mirto, pequenos sinos, arvorem de cedro, conchinhas de pente e mele granas, todos símbolos da realeza feminina.

A profetisa Ana, portanto, participou dos ritos de fertilidade da Lua Cheia de acordo com os antigos costumes do Culto da Deusa e ficou grávida de Mariamne

Precisamente por isso, Mariamne nasceu "sem pecado", sendo também considerada uma descendente legítima dos Idumeus, os ancestrais de Herodes.

Marianme é um nome hebraico sinônimo de Myriam, ambos de origem egípcia derivado de Mery Amon (Amada de Amon) que era o nome alternativo da segunda esposa do faraó Akhenaton (Amenhotep IV), Kiya, mãe do faraó Tutancâmon e da princesa Kiya-tasherit.

Voltando ao argumento da identidade do pai biológico dos gemêos, vale frisar que os herodianos sempre foram muito intímos das famílias de poder romanas, a começar por Júlio César, depois Marco Antônio, Augusto César e, Tibério César não estava fora desta lista.

Os herodianos passavam tempos em Roma hospedando-se no palácio imperial e pode ter sido numa destas oportunidades, durante o reinado de Augusto César, que adotara Tibério, e quando este ainda era rapaz, que aconteceu o caso entre Tibério e a futura mãe dos ilegítimos gemêos.

Quando do conhecimento do estado de gravidéz, Mariamne tinha entre 12 e 13 anos e era noiva de Herodes o Grande. A família se apressou para que ela casasse logo: este casamento era de suma importância, porque teria sancionado o direito ao trono e ao reino e teria dado continuidade à casa real Iduméia.

Herodes, que nasceu em 73 a.C, tinha na época 48 anos. Tibério, que nasceu em 42 a.C. tinha 18 anos. As datas são recuperadas a partir do nascimento do filho de Herodes, Felipe, em 24 a.C. (42-24=18)

De fato, Herodes adotou os dois gemêos que nasceram, mas elegeu Judas Tomás como filho legítimo, e o chamou de Felipe. Jeoshua, o gemêo, foi considerado adotivo e entregue aos cuidados de Menahem, um essénio que levava uma vida mui virtuosa, segundo as escritas do historiador judeu Flavio Josefo em Antiguidades Judaicas capitulo XV.

José, Herodes o Grande, com 48 anos não era nenhum decrépito como a Bíblia nos faz crer.

As datas nos esclarecem que jamais Tiberius Iulius Abdes Pantera, que nasceu em 22 a.C. poderia ser o pai de Jeshoua e Tomás, sendo que no ano de concebimento dos dois ele tinha somente um ano de idade.

Analisarei mais para frente como Pantera entrou nesta história.

As datas nos esclarecem, também a diferença biblica de idade entre o José biblico, 48 anos, Tibério, 18 anos e Mariamne (que se tornou Maria) com algo entre 12 e 13 anos de idade.

Mas quem era exatamente Tomé? Henry Lincoln, Michael Baygent e Richard Leigh em A Herança Messiânica fizeram um estudo sobre o apóstolo Judas Tomé chegando as seguintes conclusões.

Sabemos que Simão Pedro e seu irmão André, bem como os dois filhos de Zebedeu, eram pescadores da Galiléia. Temos informações sobre a origem de vários outros discípulos. Sobre Tomé, no entanto, nada nos é dito. E a questão é intrigante porque "Tomé" é de maneira alguma um nome. Assim como "Pedro" era o apelido de um pescador, significando "semelhante a pedra" ou "pétreo", assim Tomé era aguma alcunha, sendo pura e simplesmente a palavra hebraica para "gêmeo".

Na versão do Rei Jame do Evangelho de João o discípulo é mencionado como "Tomé Dídimo" ou "Tomé chamado Dídimo". Porém a palavra grega dídymos também significa "gêmeo". Traduzindo "Tomé Dídimo" chegamos à redundância "Gêmeo Gêmeo". "Tomé chamado Dídimo" fica ainda mais grotesco: "Gêmeo chamado Gêmeo".

Que estaria escondido aqui e de maneira tão desajeitada? Qual era o verdadeiro nome de Tomé? E de quem ele era o gêmeo?

Estas perguntas são parcialmente respondidas, de maneira bastante explicita, no próprio Evangelho apócrifo de Tomé. Aqui Tomé é identificado como "Judas Tomé", cuja tradução é "Judas, o Gêmeo".

Em outro texto apócrifo ligeiramente posterior, os Atos de Tomé, ele é especificamente chamado de Judas Tomé.

E quando Jesus aparece para um jovem "...ele viu o Senhor Jesus à imagem do Apóstolo Judas Tomé... O Senhor lhe disse: 'Não sou Judas, que é também Tomé, sou o irmão dele.'".

Para deixar mais claro o que aconteceu 2.000 anos atrás na Palestina, vamos citar que o Imperador Tibério levava o codenome de Pantera, talvez em homenagem as bravuras do arqueiro Tibério do exército.

Segundo alguns documentos judaicos, como, por exemplo, o Talmude, o nome Pantera aparece aqui e ali com alguma coêrencia (James Tabor).

No documento hebraico Sepher Toldoth Yeshu, por exemplo, o nome aparece como Jeoshua ben Pantera (ben = filho de, em hebraico), logo Jeoshua, filho do Pantera, ou, como agora sabemos, filho do Imperador Tibério César.

Contudo, esse documento não se refere ao Jeoshua, objeto dessa matéria, mas a um Jeoshua no reinado de Alexandre Janeu, entre 103 e 76 a.C., crucificado em pública praça em 88 a.C.. O lapso temporal foi criado pela Igreja de Roma quando da invenção do Cristianismo por Paulo de Tarso e as manipulações de Costantino no Conselho de Nicéa.

Os evangelhos falam pouco de Judas Tomás, mas ele foi um dos evangelistas mais influentes, tendo pregado na Síria, Pérsia e Índia. Acabou morrendo a golpes de lança por ordem de Mylapore, perto de Madras. Judas Tomás (originariamente o príncipe à coroa Felipe), perdeu sua herança quando sua mãe, Mariamne, divorciou-se de Herodes, após tentar assassiná-lo.

Ele se tornou o primeiro marido da neta de Herodes, Herodias, com a qual teve uma filha, (Salomé), que pediu a cabeça de João Baptista a Herodes Antipas, que no entanto tinha se tornado Tetrárca da Galiléia.

Salomé não é mencionada no Novo Testamento, mas aparece em "The Antiquities of the Jews" de Flavio Josefo.

Salomè pediu a cabeça de João Baptista. Por que?

João Baptista estava preso por Herodes Antipas por descordar do casamento entre ele e Herodias, após o divorcio com Felipe (Judas Tomás).

Por que o Baptista era contra este casamento?

Simplesmente porque Herodias era casada com Felipe, irmão gemêo de Jeoshua, e sua identidade revelada na Bíblia como A mulher sem nome era nada mais e nada menos que a própria Maria Madalena, a pecadora e a Mulher que ungiu os pés de Jeoshua secando-os com seus cabelos.

Divergente, então das conclusões da especialista teóloga Dra. Bárbara Thiering, não foi Jeoshua (Jesus) que casou com Maria Madalena, mas Felipe (Judas Tomás).

Os Dois Messias

Como ambos personagens históricos Jeoshua e Judas eram filhos ilegítimos do Imperador Tibério, Judas achou-se no direito de legítima sucessão tanto do trono imperial romano por parte do pai, quanto da coroa de Judá, por parte da mãe.

Sendo assim lutou por esse direito para fundir os dois reinos em um único e implantar mudanças que ele julgava necessárias, uma Nova Ordem Mundial.

Seu irmão, Jeoshua, ao contrário concordava com a elite tanto romana como judaica, era partidário da continuação do jogo praticado por aquela elite e, por conseguinte não via com bons olhos a tentativa de implantação da Nova Ordem Mundial do seu irmão gêmeo Judas que lutava contra o status quo

Tudo culminou com uma trama resultado de uma conspiração política de alto nível, como sempre, cujo resultado não foi outro senão a traição e sabotagem de Judas por seu irmão Jeoshua com o apoio da elite de poder. Como consequência imediata, todo o fato foi suprimido, as pessoas ficaram amordaçadas pelo peso da espada de Roma e a genealogia familiar dos gêmeos foi destruida:

Como Gardner afirma em Os Segredos Perdidos da Arca Sagrada, página 202 sob o título Queimando as Provas:

"Em seguida à revolta judeana no século I e à pilhagem de Jerusalém pelo general Tito no ano 70, conta-se que os senhores romanos destruíram todos os registros a respeito do legado davídico da família de Jesus. A destruição, porém, não foi completa; documentos relevantes foram salvos e guardados escondidos pelos essénios, herdeiros messiânicos que touxeram a herança da terra sagrada para a Europa ocidental.

A Igreja de Roma

O nome Jesus originou-se como corrupção do nome original Jeoshua, logo o irmão gêmeo de Jeoshua chamava-se Judas ben Pantera, ou Judas Tomé ben Pantera, cujo significado é Judas, o gêmeo, filho do Imperador Tibério, cujo apelido era Pantera.

A Igreja de Roma, quando da sua formação, muito espertamente suprimiu a informação da duplicidade da natalidade amalgamando ambôs os gêmeos em um único personagem dando-lhe o nome de Jesus, derivado do verdadeiro nome de um dos personagens, o Jeoshua.

Entretanto, adotou em sua Igreja o icone do irmão gêmeo deste, do crucificado (que nem para a cruz foi).


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Institucional



Nome Oficial do Cartório: Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais, Interdições, Tutelas e Tabelião de Notas da Sede da Comarca de Conchal.

Nome Fantasia: Cartório de Conchal

Nome do Oficial e Tabelião: Arthur Jorge do Vale

Nome da Substituta: Juliana Pinhata Sanches do Vale

CNPJ: 22.788.386/0001-80

Serviços oferecidos: Escrituras, Compra e Venda, Doação, Inventário e Partilha, Usufruto, Procuração, Ata Notarial, Testamento, Reconhecimento de Firma, Autenticação, Casamento, Nascimento, Óbito, Certidões.

Horário de Funcionamento: segunda à sexta, das 09:00 às 17:00 e sábado, das 09:00 às 12:00

Endereço: Rua Mogi Mirim, 455

CEP: 13835-000

Bairro: Centro

Cidade: Conchal

Estado: São Paulo

Telefone do Cartório: (19) 3866-1364

Email: cartorioconchal@outlook.com


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Procuração

Procuração é o instrumento do contrato de mandato, pelo qual uma pessoa (mandante) confere poderes a outra (mandatário) para celebrar em seu nome e interesse contrato, realizar determinado ato ou negócio jurídico ou administrar seus interesses (art. 653 e seguintes do Código Civil). Se o ato a ser realizado pelo comprador estiver sujeito à forma solene ou da escritura pública (ex. casamento, compra e venda, doação ou usufruto de imóveis com valor superior a 30 salários mínimos, etc.), o instrumento da procuração também deverá ser publica, isso é, deve ser lavrada por Tabelião (art. 657 do Código Civil).

Requisitos

A pessoa que deseja nomear procurador deve ser capaz e ter pleno discernimento para declarar sua vontade.

- No caso de pessoa jurídica, será representada de acordo com o seu contrato social ou estatuto, cujas cópias autenticadas ficarão arquivadas no cartório.


Documentos necessários

No dia da lavratura e assinatura do instrumento público de procuração, somente há necessidade do comparecimento, em cartório, do outorgante (mandante), uma vez que somente ele assina o documento notarial, do qual receberá traslado ou certidão para entregá-la ao procurador por ele nomeado.

O outorgante deverá comparecer munido de seu documento de identidade original (sem estar replastificado) e de cópias do documento de identidade (RG, CNH válida, OAB, passaporte, documento de identidade profissional) e do CPF (ou indicação do número, pois podemos confirmar pela internet).

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